a um ano atrás eu tinha um blog. na verdade, eu já tive uns três, mas nunca duraram muito. sempre colocava algum defeito nos meus escritos e acabava excluindo todas as postagens e dando fim ao empreendimento. só que hoje lembrei que havia salvo as antigas postagens do extinto "parafraseando". Resolvi colocar aqui, tem um tom crítico, pois foi um desabafo em meio a alguns acontecimentos no meio acadêmico. espero que contribua em alguma coisa nesse blog estacionado.
Indignação. (18/03/07)
Nunca fui uma militante de qualquer partido ou ideal. Nunca quis manipular as pessoas e oprimi-las para que se calassem diante de minha opinião. O único protesto que fiz foi aos meus quatorze anos junto com algumas colegas porque não gostamos da atitude preconceituosa da diretora com um aluno. Nunca pensei que veria injustiça e parcialidade na faculdade. Tudo o que meus pais me ensinaram, que meus professores me instruíram e que a tv repetidamente passa como 'moralmente aceitável' é uma farsa. Eu luto por um ideal que não existe: a justiça.
A verdade é que ando um tanto ultrapassada. Na faculdade o que prevalece é o 'vire-se'. Vire-se para o trabalho, para a prova, para a nota. Vire-se com o professor. Puxe seu saco, faça suas vontades. Defenda-o quando for parcial, lute com ele. Esqueça a igualdade, você é inferior. Abaixe a cabeça e aceite a perseguição, as ironias, o favorecimento, tudo aquilo que você esperava que não existisse nessa nobre instituição de ensino.
Pessoas instruídas são as que cada vez mais têm me surpreendido com a sua ignorância. São letrados, têm lá seus títulos, só não são sociáveis.
Psicólogos então, esses sim são o cúmulo da megalomania. Não sei o que diabo Freud faz na cabeça desses pseudodeuses durante a vida acadêmica. Espero não me tornar um desses profissionais frustrados que se vingam nos pupilos e passam o pior exemplo da humanidade durante os anos do terceiro grau.
E não quero ser egoísta ao ponto de desfavorecer aqueles que abraço todos os dias.
Não quero viver de desculpas esfarrapadas, de falsas aparências, seja sincero, assuma suas opiniões, pois é o mínimo que pode fazer (indireta).
Nunca fui uma militante de qualquer partido ou ideal. Nunca quis manipular as pessoas e oprimi-las para que se calassem diante de minha opinião. O único protesto que fiz foi aos meus quatorze anos junto com algumas colegas porque não gostamos da atitude preconceituosa da diretora com um aluno. Nunca pensei que veria injustiça e parcialidade na faculdade. Tudo o que meus pais me ensinaram, que meus professores me instruíram e que a tv repetidamente passa como 'moralmente aceitável' é uma farsa. Eu luto por um ideal que não existe: a justiça.
A verdade é que ando um tanto ultrapassada. Na faculdade o que prevalece é o 'vire-se'. Vire-se para o trabalho, para a prova, para a nota. Vire-se com o professor. Puxe seu saco, faça suas vontades. Defenda-o quando for parcial, lute com ele. Esqueça a igualdade, você é inferior. Abaixe a cabeça e aceite a perseguição, as ironias, o favorecimento, tudo aquilo que você esperava que não existisse nessa nobre instituição de ensino.
Pessoas instruídas são as que cada vez mais têm me surpreendido com a sua ignorância. São letrados, têm lá seus títulos, só não são sociáveis.
Psicólogos então, esses sim são o cúmulo da megalomania. Não sei o que diabo Freud faz na cabeça desses pseudodeuses durante a vida acadêmica. Espero não me tornar um desses profissionais frustrados que se vingam nos pupilos e passam o pior exemplo da humanidade durante os anos do terceiro grau.
E não quero ser egoísta ao ponto de desfavorecer aqueles que abraço todos os dias.
Não quero viver de desculpas esfarrapadas, de falsas aparências, seja sincero, assuma suas opiniões, pois é o mínimo que pode fazer (indireta).
4 comentários:
ah! e feliz páscoa atrasada!
heueueehuh
ticy... quando eu li essa postagem, juro que parecia estar lendo um livro. então... por favor. escreva um livro um dia! :P
demorei pra reaparecer, mas hoje vim ver como estava o nosso blog e me surpreendi. e, tb, me inspirei. era algo que já queria ter escrito, então aí vai.
enquanto o ano passado acabava, eu pensava em tudo que eu passei desde que entrei no curso de psicologia. as descobertas, os aprendizados profundos, as experiências, tudo. colegas, outros alunos do curso e professores, pessoas com quem convivi muito ou pouco, mas com as quais aprendi muitas lições. algumas doídas, outras maravilhosas.
e devo dizer que me sinto muito feliz de ter encontrado vocês... ticy, ana e marcia. mais do que qualquer professor, vocês me ensinam muito sobre a psicologia. não só a dos livros.. mas a psicologia da vida. já ouvimos dizer que quem tem um melhor amigo, não precisa de psicólogo.
bom... me sinto sortuda demais por ter 3 superamigas que, além de tudo, fazem psicologia.
hehe!
mas sério... as coisas de maior importância a respeito da psicologia, eu aprendi e aprendo com vocês. na convivência diária, partilhando não só o conhecimento, mas alegrias, tristezas, conquistas.. aguentando mau humor, problemas.. suportando decepções e faltas leves ou graves de outras pessoas ou, as vezes, de nós mesmas.
por tudo isso, eu quero agradecer. agradeço por vocês me acompanharem nessa jornada, me aguentando quase diariamente a maior parte desses 3 anos que já se passaram. espero que aguentem um pocuo mais. afinal... nos formamos ano que vem, né? :)
bom.. parece um mar de rosas. mas.. toda rosa tem seus espinhos.
admito que, como a tici bem escreveu em sua postagem, houveram muitas decepções com aqueles que deveriam ser nossos 'mestres'. aliás, descobrimos que poucos que carregam este título, merecem-no de verdade.
triste. mas estamos aí para aprender também como não se faz. e com aqueles que adotamos como nossos mestres de coração, aprendemos como um dia vir a mudar esse cenário de horror que se estabelece entre alguns professores e alunos.
o "vire-se" com o qual temos que aprender a lidar é difícil. e além disso, às vezes, não conseguimos escapar de ser o bode expiatório de tanta frustração ou de ser apenas mão-de-obra ou ferramenta para objetivos que não são nossos nem para nós...
mas, não é só isso que existe na psicologia. existem seres humanos que, de verdade, se importam com outros seres humanos além de si próprios.
e nós estamos aí para fortalecer esse lado da história.
mais uma vez. obrigada moças!
arriscando exagerar na rasgação de ceda...
mesmo com todos os pedregulhos (e as vezes, montanhas rochosas.. :P) que encontramos pelo caminho, me sinto privilegiada por passar por tudo isso ao lado de vocês.
abraços.
nick.
só uma coisinha: bobalhões os q te criticavam! tu escreve muuito bem! e diga-se de passagem que me identifiquei com o texto todo... heheheh
eu já disse que amo vocês?
espero dizer milhóes, trilhões de vezes!
nick o teu comentário renderia uma postagem ;)
ana, lembro ter escrito esse texto indignada com o tratamento que nós recebemos na faculdade. eu tento não falar apenas por mim nesses casos. as quatro mosqueteiras 'sofrem' muito juntas! heuehueheuhu
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