Ao entrar na página do blogger para editar meu blog, me deparei com este há tanto tempo abandonado (pra ser precisa, desde nossa formatura). Neste momento de finais, começos e recomeços, minha vida perdeu a noção de tempo e distância, e tudo aparece misturado. É tempo de faxina, de colocar muita coisa fora, mas também de recuperar preciosidades que estavam perdidas no meio da correria do dia a dia e poeira dos baús de tesouros antigos.
2011 está aqui comigo, e não há 3 anos atrás (quase 4!!). Sinto-me novamente naquela expectativa de uma vida nova, mas sem saber como será, do incerto que ronda feito fantasma misturado à excitação do desbravamento de novas terras e universos. Sinto-me novamente aquela garotinha que acaba de se formar, eternizada nas últimas postagens deste blog, e que mal sabe o que a vida lhe reserva. E nesse momento sinto imensa saudade da família que o destino me roubou, mas que pude aproveitar por aqueles longos 5 anos de psicologia, aqueles anos de paixão e decepção, e que, sem dúvidas, foram os mais intensos da minha vida. Não lembro porque falo hoje de passado, e não de presente. Não sei onde me perdi, nem onde perdi vocês. Mas sempre tive a certeza de que sem vocês nada daquilo teria graça, nem a mesma importância e boas marcas que teve. Nós mudamos, nos mudamos e perdemos contato. Por este blog, gostaria de registrar e e dizer a vocês que até hoje vocês estampam meu mural de fotografias, minhas melhores lembranças e os melhores anos que já vivi. E que sinto saudades, mas hoje aprendi que este é o sentimento mais presente na idade adulta - e que não adianta fugir, ele sempre perseguirá.
Talvez o poeta defina melhor este sentimento:
"Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão:
Quem são aquelas pessoas?
Diremos que eram nossos amigos.
E isso vai doer tanto!
Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos da minha vida!" (A. F.)
Amo vocês e tudo o que foram pra mim, minha família psi!